A consultoria Manpower Group, do Chile, realizou recentemente o estudo “21 Tendências para 2021: Transformando Talentos e o Futuro do Trabalho”, que traz dados bastante interessantes para insights às estratégias de empregabilidade das Universidades.
Dois deles estão ligados à promoção da diversidade no mercado de trabalho, sobre os quais serão abordados neste artigo.
Se é uma missão de todo o ecossistema tornar as carreiras mais democráticas, como a Universidade pode fazer a sua parte? Confira:
Promover a diversidade é a chave para o crescimento
O aumento da tensão social e o maior reconhecimento da desigualdade étnica-racial, etária, de pessoas com deficiência e da comunidade LGBTQIA+, sobretudo no mercado de trabalho, ganha cada vez mais força. O que figura uma das tendências apontadas pelo estudo do Manpower Group já para este ano.
A intensificação de movimentos sociais exige, progressivamente, mais transparência das organizações em relação ao capital humano, à diversidade e à inclusão como chaves para a recuperação e o crescimento, reporta o estudo.
Há quem diga que é consenso entre especialistas que, empresas com equipes mais diversas, têm melhores resultados no mercado. Os dados comprovam.
Em 2019, o estudo da Accenture, Getting to Equal, já apontava que empresas pautadas em uma cultura inclusiva possuem mentalidade inovadora seis vezes maior.
Neste ano, de acordo com dados do Instituto Ethos e da consultoria McKinsey, na América Latina, 24% das empresas com práticas de inclusão étnico-racial; 93% das quais praticam equidade de gênero; e 15% daquelas que contam com funcionários abertamente LGBTQIA+, têm melhores resultados financeiros em relação àquelas que não o fazem.
Outro estudo da McKinsey reporta que, no subcontinente, empregadores comprometidos com a diversidade têm 75% mais chances de que seus líderes valorizem o trabalho em equipe, o que pode impulsionar resultados.
Aceleração da disparidade de gênero
Na América Latina, as crises decorrentes da pandemia afetaram desproporcionalmente as mulheres no mercado de trabalho. Segundo o estudo do Manpower Group, quem mais perdeu emprego em setores como varejo, lazer e hotelaria, foram as mulheres.
Ao passo que, nas áreas em ascensão, como tecnologia, operações e logística, que oferecem mais vagas no mercado, elas estão sub-representadas, enquanto assumem a maior parte das responsabilidades de cuidados domiciliares.
O papel da Universidade para reverter o quadro
Se as organizações (leia-se empregadores) precisam ser mais transparentes em relação ao capital humano, à diversidade e à inclusão, as Universidades podem ser excelentes parceiras nesta missão, ao formar futuros profissionais qualificados.
Além de oferecer recursos facilitadores e acessíveis como bolsas de estudo, por exemplo, possibilitando um corpo discente mais diverso, existe um setor que pode fortalecer a promoção da diversidade no mercado de trabalho: o setor de carreiras.
Quando essa área foca estrategicamente em empregabilidade, procura se conectar com o mercado de trabalho, de modo a mapear e atentar-se à movimentação de empresas inovadoras, estabelecendo um relacionamento frutífero com as mesmas.
Por meio de uma escuta ativa, é possível analisar previamente as demandas do mercado, conectá-las ao plano pedagógico e assim, oferecer todo o suporte necessário aos alunos.
A partir de um contato contínuo com os empregadores, é possível encaminhar os melhores e mais diversos talentos à vaga certa, levando em conta a promoção da diversidade.
Além disso, às empresas que não praticam uma cultura inclusiva, por que não mostrá-las que tal prática pode trazer resultados inestimáveis?
Symplicity: a parceira certa para esta missão
A Symplicity dispõe da plataforma de carreiras mais robusta e mais utilizada no mundo inteiro. Junto à Universidade, é possível traçar estratégias de empregabilidade personalizadas, e que podem ajudar a promover a diversidade no mercado.
As possibilidades para proporcionar uma preparação profissional mais completa são diversas: simulações de entrevista de emprego, feiras virtuais de carreira, criação de bancos de currículos, sessões de mentoria, entre tantas outras.
Assim, as instituições atuam como facilitadoras do processo, contribuindo para a empregabilidade dos alunos, e solidificando o relacionamento com as empresas.
Quer saber como implementar essas estratégias na sua instituição? Entre em contato conosco!